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Será que marmoreio é tudo?

Hoje vamos falar de um assunto um pouco polêmico, o Marmoreio nas Carnes. Com a popularização cada vez maior que o churrasco e as carnes premium vem tendo em nosso país, surgem novos assuntos e novas opiniões sobre a questão da qualidade. Um assunto que se popularizou demais foi o Marmoreio das carnes.

Grandes marcas e até assadores famosos deram tanta ênfase no marmoreio que criou-se uma falsa ideia de que se a carne tem marmoreio é de qualidade e de um nível premium.

Nós temos uma visão um pouco diferente sobre o assunto e vamos te explicar aqui porque. O primeiro ponto é que pra considerarmos que uma carne seja de qualidade premium, ela precisa ser equilibrada, precisa ser macia, ter marmoreio também, mas precisa principalmente ter sabor e ser saudável.

É aí que marcas que produzem carne pensando somente no marmoreio perdem pontos, pois muitas vezes pra se atingir o nível de marmoreio desejado, precisa se abrir mão dessas outras qualidades. A receita é relativamente simples,  tu só precisa fazer duas coisas: a finalização do gado em confinamento pra que ele se movimente pouco e não gaste energia e tratar o lote com alimentos ricos em gordura, que seriam os resíduos da indústria cervejeira, pasta de soja e rações ricas em calorias.

O resultado é uma carne bonita demais, mas pra se atingir esse nível tu abre mão de toda a saúde que essa carne pode  te proporcionar e  também perde o sabor natural que essa carne pode te oferecer. É por isso que focamos na alimentação 100% natural em nossos lotes, marmoreio é sim muito importante e é sempre bem vindo, mas não adianta ter marmoreio e a carne não ser saborosa, se perde muita dessa experiência tão especial que é o assado.

Unir o melhor dos mundos entre maciez, sabor e marmoreio não é uma tarefa fácil, mas também não é impossível, vou deixar abaixo desse email uma foto de um de nossos lotes que comprova isso. Esse resultado só é atingido com anos de aperfeiçoamento genético, raças de qualidade e alimentação baseada a pasto em abundância.

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